Clarice lispector entrevista tom jobim biography

          A new collection of interviews conducted by the enigmatic Brazilian writer, edited and prefaced by Professor Claire Williams, has just been published.!

          Momento memorável.

          3 de julho de 1971

          Tom Jobim foi o meu padrinho no I Festival de Escritores, não lembro em que ano, no lançamento de meu romance "A maçã no escuro". E na nossa barraca ele fazia brincadeiras: segurava o livro na mão e perguntava:

          - Quem compra?

          Quem quer comprar?

          Não sei, mas o fato é que vendi todos os exemplares.

          Many of Clarice Lispector's readers are unaware that she started out as a journalist, in the early s, before publishing a début novel that astonished.

        1. Many of Clarice Lispector's readers are unaware that she started out as a journalist, in the early s, before publishing a début novel that astonished.
        2. Abstract: Traces of Clarice Lispector's experiences as an interviewer of public figures for popular magazines can be found in her literary texts.
        3. A new collection of interviews conducted by the enigmatic Brazilian writer, edited and prefaced by Professor Claire Williams, has just been published.
        4. Em De corpo inteiro, a escritora Clarice Lispector entrevista personalidades das áreas política e cultural nas décadas de 60 e
        5. Tom Jobim “sponsored” her booth.
        6. Um dia, faz algum tempo, Tom veio me visitar: há anos que não nos víamos. Era o mesmo Tom: bonito, simpático, com o ar de pureza que ele tem, com os cabelos meio caídos na testa. Um uísque e conversa que foi ficando mais séria.

          Reproduzirei literalmente nossos diálogos (tomei notas, ele não se incomodou).

          - Tom, como é que você encara o problema da maturidade?

          Em De corpo inteiro, a escritora Clarice Lispector entrevista personalidades das áreas política e cultural nas décadas de 60 e

          - Tem um verso do Drummond que diz: "A madureza, esta horrível prenda..." Não sei Clarice, a gente fica mais capaz, mas também mais exigente.

          - Não faz mal, a gente exige bem.

          - Com a maturidade, a gente passa a ter consciência de uma série de coisas que antes não tinha, mesmo os instinto